Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. (Filipenses 3:7)
Seja muito bem vindo!
Quero por meio deste blog poder compartilhar um pouco daquilo que gosto e penso. Compartilhar um pouco de tudo aquilo que tenho vivido e aprendido com a vida e com minhas experiências com Deus. Quero externar o que para mim significa considerar perda, o que antes era lucro, por causa daquele que me salvou. Quero aqui falar de tudo um pouco, sem entretanto, esquecer o mais importante: Cristo.
Categorias
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Por que pessoas se desviam?
Estava conversando com uma conhecida minha e, posteriormente, fiquei meditando sobre o assunto. Fico pensando no motivo que leva as pessoas a se desviarem. Especialmente aqueles que, certamente, tinham o Espírito Santo. Pessoas que foram muitíssimo usadas por Deus em Sua obra. Sei que aqueles que não conhecem a Deus correm o constante risco de se distanciarem de Cristo ou de tão somente frequentar uma denominação evangélica, sem, contudo, verem a grandeza de Deus em suas vidas. Mas, os nascidos de Deus? Nem estou me referindo às bênçãos financeiras, que, aliás, fazem parte da vida de todo cristão fiel. Refiro-me às bênçãos espirituais, especialmente a salvação. Quão terrível é viver dentro de uma igreja, ouvindo falar de Deus e da salvação e não ter certeza, nem do encontro com Ele, nem da salvação eterna. Agora fico pensando na importância de Jesus para essas pessoas que, um dia, conheceram a Cristo e se desviaram. O que é mais importante? Uma bênção financeira? Um casamento? Um carro? O que será que eles pensam? Será que estão bem? Será que há neles felicidade? Será que o vazio que outrora havia em suas vidas foi preenchido ao deixarem Cristo de lado e abraçarem novamente o mundo? Será que suas necessidades foram supridas ao tornarem a se revolver no lamaçal de onde saíram? Possa Deus ter misericórdia dessas pessoas que perderam a visão da eternidade. A visão das coisas que não se vêem. Paradoxo? Não meu amigo. Real, muito real. Graças a Deus pela reunião do reencontro com Deus. Graças a Deus porque temos mais uma oportunidade para buscarmos as ovelhas que se perderam. Graças a Deus que inspirou o Bispo Macedo a instituir essa reunião do reencontro com Deus todo o último domingo de cada mês. E ainda, convidar aqueles presentes em cada reunião durante a semana a aceitarem a Cristo. Que haja uma festa no Céu a cada dia; a cada reunião. Porque se assim não for para que servimos? Qual nossa utilidade na obra de Deus? Deixo aí essa pergunta para que cada um de nós responda a si mesmo. Deus abençoe abundantemente.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
A chave da felicidade
Lar feliz é aquele em que homem e mulher vivem em comunhão com Deus
Se a família não for bem constituída é muito difícil o cristão sustentar sua fé. Vivemos num mundo de mentiras, enganos, ilusões e tudo o mais que agride a pureza de nossa fé. O nosso lar é o único lugar do mundo onde os seus membros se amam e se respeitam mutuamente por viverem dentro do contexto da Palavra. Ela torna possível a convivência dentro do parâmetro disciplinar do Reino de Deus. Se fora de casa não há respeito com nossa fé e temos de enfrentar situações desagradáveis, tais como injustiças, perseguições, calúnias, pilhérias, pelo menos dentro de casa temos como refazer nossas forças espirituais na comunhão com uma família de Deus. O nosso lar passa a ser um pedacinho do céu aqui na Terra.
Nossa casa torna-se um abrigo físico da fé que trazemos no coração. A família constituída pela ação do espírito de Deus é a chave da vitória do convertido. Poderíamos ir até mais além: a felicidade humana está assentada nestes três pilares:
1) Crença no Senhor Jesus como Único Senhor e Salvador, seguido do batismo no Espírito Santo;
2) Ter a Bíblia como regra de fé e conduta;
3) Ter uma família constituída por Deus.
É impossível não ser feliz estando fundamentado nesses três pontos. O Salmo 128 fala sobre felicidade humana, focalizando justamente estes três itens:
1) ¨Bem aventurado (feliz) aquele que teme ao Senhor¨ (v.1) – a fé em Deus;
2) ¨e anda nos Seus caminhos!¨ (v.1) – a Palavra de Deus como regra de fé e vida;
3) ¨Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebento da oliveira, à roda da tua mesa.¨ (v.3) – a família dada por Deus;
O homem que teme ao Senhor tem uma família constituída segundo a vontade de Deus, pois o Senhor conhece perfeitamente a sua outra metade e não vai errar quando unir os dois; ¨Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!¨ (Salmos 128.4). Caso a pessoa já seja casada e o seu cônjuge não seja temente a Deus, sugerimos que procure reconstruir o seu lar seguindo os conselhos anteriormente falados.
A Bíblia ensina que assim como a mulher é submissa ao Senhor Jesus, ela deve ser submissa ao marido, isto é, no sentido de servi-lo como sua auxiliadora e cooperadora. Esse é o sentido mais claro da submissão. Quando Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, disse-lhe: ¨far-lhe-ei uma auxiliadora¨ (Gênesis 2.18), isto é, uma pessoa que lhe auxilie. E, para estar em condições de auxiliá-lo, é preciso se submeter.
Fonte/Autor:
Bispo Edir Macedo
(27/12/2002)
Se a família não for bem constituída é muito difícil o cristão sustentar sua fé. Vivemos num mundo de mentiras, enganos, ilusões e tudo o mais que agride a pureza de nossa fé. O nosso lar é o único lugar do mundo onde os seus membros se amam e se respeitam mutuamente por viverem dentro do contexto da Palavra. Ela torna possível a convivência dentro do parâmetro disciplinar do Reino de Deus. Se fora de casa não há respeito com nossa fé e temos de enfrentar situações desagradáveis, tais como injustiças, perseguições, calúnias, pilhérias, pelo menos dentro de casa temos como refazer nossas forças espirituais na comunhão com uma família de Deus. O nosso lar passa a ser um pedacinho do céu aqui na Terra.
Nossa casa torna-se um abrigo físico da fé que trazemos no coração. A família constituída pela ação do espírito de Deus é a chave da vitória do convertido. Poderíamos ir até mais além: a felicidade humana está assentada nestes três pilares:
1) Crença no Senhor Jesus como Único Senhor e Salvador, seguido do batismo no Espírito Santo;
2) Ter a Bíblia como regra de fé e conduta;
3) Ter uma família constituída por Deus.
É impossível não ser feliz estando fundamentado nesses três pontos. O Salmo 128 fala sobre felicidade humana, focalizando justamente estes três itens:
1) ¨Bem aventurado (feliz) aquele que teme ao Senhor¨ (v.1) – a fé em Deus;
2) ¨e anda nos Seus caminhos!¨ (v.1) – a Palavra de Deus como regra de fé e vida;
3) ¨Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebento da oliveira, à roda da tua mesa.¨ (v.3) – a família dada por Deus;
O homem que teme ao Senhor tem uma família constituída segundo a vontade de Deus, pois o Senhor conhece perfeitamente a sua outra metade e não vai errar quando unir os dois; ¨Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!¨ (Salmos 128.4). Caso a pessoa já seja casada e o seu cônjuge não seja temente a Deus, sugerimos que procure reconstruir o seu lar seguindo os conselhos anteriormente falados.
A Bíblia ensina que assim como a mulher é submissa ao Senhor Jesus, ela deve ser submissa ao marido, isto é, no sentido de servi-lo como sua auxiliadora e cooperadora. Esse é o sentido mais claro da submissão. Quando Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, disse-lhe: ¨far-lhe-ei uma auxiliadora¨ (Gênesis 2.18), isto é, uma pessoa que lhe auxilie. E, para estar em condições de auxiliá-lo, é preciso se submeter.
Fonte/Autor:
Bispo Edir Macedo
(27/12/2002)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
Gl 5.19-23 “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações (ciúmes), iras, pelejas (discórdias), dissensões, heresias (facções), invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo (alegria), paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé (fidelidade), mansidão, temperança (domínio próprio). Contra essas coisas não há lei.”
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que Gálatas 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.
OBRAS DA CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8, 13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (Gl 5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14). As obras da carne (Gl 5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1 Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2 Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Ex 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1 Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (ciúmes) (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1 Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos) i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (discórdias) (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2 Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresia” (facções) (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1 Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termos phonos na bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (Gl 5.21).
O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama de “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (cf. 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2 Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (alegria) (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e se Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em tos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (fidelidade) (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm 6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.25; 1 Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2 Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Ex 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio) (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode – e realmente deve – praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
PS: Este estudo foi retirado da Bíblia de Estudo PENTECOSTAL, da Editora CPAD, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, versão revista e corrigida. As expressões entre parênteses e em negrito incluídos nos versículos no início do estudo foram retiradas da versão revista e atualizada e incluídas por mim apenas para comparação dos textos das duas versões, haja vista, muitas pessoas confundirem algumas palavras quando lêem o texto de uma versão ou outra. O sentido das expressões é o mesmo.
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que Gálatas 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.
OBRAS DA CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8, 13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (Gl 5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14). As obras da carne (Gl 5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1 Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2 Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Ex 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1 Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (ciúmes) (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1 Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos) i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (discórdias) (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2 Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresia” (facções) (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1 Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termos phonos na bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (Gl 5.21).
O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama de “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (cf. 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2 Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (alegria) (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e se Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em tos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (fidelidade) (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm 6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.25; 1 Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2 Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Ex 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio) (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode – e realmente deve – praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
PS: Este estudo foi retirado da Bíblia de Estudo PENTECOSTAL, da Editora CPAD, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, versão revista e corrigida. As expressões entre parênteses e em negrito incluídos nos versículos no início do estudo foram retiradas da versão revista e atualizada e incluídas por mim apenas para comparação dos textos das duas versões, haja vista, muitas pessoas confundirem algumas palavras quando lêem o texto de uma versão ou outra. O sentido das expressões é o mesmo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A certeza de vitória sobre o inimigo
(Terça-feira, 12 de Novembro de 2002)
BISPO MACEDO
Quando o Senhor Jesus morreu no Calvário, e no terceiro dia ressuscitou, deu um golpe fatal no diabo e seus demônios, vencendo-os. Paulo, em uma de suas Cartas, diz que Cristo despojou os principados e potestades, e publicamente os expôs ao desprezo, tiunfando sobre eles na cruz.
Talvez alguém pergunte: Se o diabo foi vencido na cruz, então por que ele continua solto e atuando neste mundo, causando todo o tipo de discórdia, maledicência, falsidade, etc.?
Embora tenha sido derrotado, ele continua agindo com certa liberdade, porque a maioria das pessoas ainda não se entregaram de coração a Deus. Portanto, elas mantêm acesa a chama do pecado e da rebelião contra o Senhor. Assim, o diabo pode agir através de suas vidas, obras e atitudes.
Em razão disso, satanás leva, por enquanto, vantagens no seu propósito de destruição, uma vez que as pessoas fazem uma opção por seguí-lo. Mas aquelas que aceitaram o sacrifício de Cristo, e vivem de acordo com a Sua Palavra, já não estão na mesma condição das demais. Pelo contrário, estas também têm a autoridade e o poder de, no nome de Jesus, resistir ao diabo e vencê-lo.
A Bíblia afirma que "a nossa luta não contra é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal..." (Efésios 6.12). Quem são os principados, as potestades, e as forças espirituais do mal? O diabo, por não ser onipresente, não tendo a capacidade de estar em todos os lugares, simultaneamente, precisa de auxiliares, a fim de desenvolver o seu trabalho de roubar, matar e destruir. Esses auxiliares, que outrora viviam no céu, seguiram o diabo na sua rebelião, passando a condição de demônios, principados e potestades.
Esses agem como os ditadores, concentram toda a autoridade sobre os demais espíritos imundos. A manifestação desses demônios está restrita ao coração e à mente. Por isso, eles procuram a pessoa mais influente, mais poderosa econômica e politicamente do país, para que, através dela, possa controlar a nação e perseguir os cristãos.
Entretanto, mesmo com liberdade e atuando sobre o homem pecador, o diabo e seus demônios não têm autoridade e força suficientes para resistir àquelas pessoas, que ungidas pelo poder de Cristo, recusam-nos e não permitem que se apossem de pessoas indefesas.
As pessoas que podem fazer isto são aquelas que nasceram de novo, que foram resgatadas pelo sangue do Senhor Jesus. Sobre elas, não pesa nenhuma acusação, por isso têm autoridade e poder para vencer o inimigo.
A nossa luta de cada dia continuará a ser uma realidade, mas a certeza da vitória é nossa.
BISPO MACEDO
Quando o Senhor Jesus morreu no Calvário, e no terceiro dia ressuscitou, deu um golpe fatal no diabo e seus demônios, vencendo-os. Paulo, em uma de suas Cartas, diz que Cristo despojou os principados e potestades, e publicamente os expôs ao desprezo, tiunfando sobre eles na cruz.
Talvez alguém pergunte: Se o diabo foi vencido na cruz, então por que ele continua solto e atuando neste mundo, causando todo o tipo de discórdia, maledicência, falsidade, etc.?
Embora tenha sido derrotado, ele continua agindo com certa liberdade, porque a maioria das pessoas ainda não se entregaram de coração a Deus. Portanto, elas mantêm acesa a chama do pecado e da rebelião contra o Senhor. Assim, o diabo pode agir através de suas vidas, obras e atitudes.
Em razão disso, satanás leva, por enquanto, vantagens no seu propósito de destruição, uma vez que as pessoas fazem uma opção por seguí-lo. Mas aquelas que aceitaram o sacrifício de Cristo, e vivem de acordo com a Sua Palavra, já não estão na mesma condição das demais. Pelo contrário, estas também têm a autoridade e o poder de, no nome de Jesus, resistir ao diabo e vencê-lo.
A Bíblia afirma que "a nossa luta não contra é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal..." (Efésios 6.12). Quem são os principados, as potestades, e as forças espirituais do mal? O diabo, por não ser onipresente, não tendo a capacidade de estar em todos os lugares, simultaneamente, precisa de auxiliares, a fim de desenvolver o seu trabalho de roubar, matar e destruir. Esses auxiliares, que outrora viviam no céu, seguiram o diabo na sua rebelião, passando a condição de demônios, principados e potestades.
Esses agem como os ditadores, concentram toda a autoridade sobre os demais espíritos imundos. A manifestação desses demônios está restrita ao coração e à mente. Por isso, eles procuram a pessoa mais influente, mais poderosa econômica e politicamente do país, para que, através dela, possa controlar a nação e perseguir os cristãos.
Entretanto, mesmo com liberdade e atuando sobre o homem pecador, o diabo e seus demônios não têm autoridade e força suficientes para resistir àquelas pessoas, que ungidas pelo poder de Cristo, recusam-nos e não permitem que se apossem de pessoas indefesas.
As pessoas que podem fazer isto são aquelas que nasceram de novo, que foram resgatadas pelo sangue do Senhor Jesus. Sobre elas, não pesa nenhuma acusação, por isso têm autoridade e poder para vencer o inimigo.
A nossa luta de cada dia continuará a ser uma realidade, mas a certeza da vitória é nossa.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
A carne e o espírito
(Quinta-feira, 09 de Janeiro de 2003 )
BISPO MACEDO
Hoje falarei sobre o pendor para carne e para o espírito. A Bíblia diz que "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Os que se inclinam para a carne, cogitam as coisas da carne; as pessoas que se inclinam para Deus, cogitam nas coisas do espírito. A tendência para a carne produz morte; as pessoas que tendem para o espírito encontram vida com abundância.
A carne de que a Bíblia fala são os desejos do nosso íntimo. Esses desejos vão de encontro aos ensinamentos de Deus. As pessoas que procuram satisfazer a carne não podem agradar a Deus. O ser humano tem desejos animalescos. Por esta razão, existe o batismo nas águas, que significa o sepultamento da carne, simboliza a novidade da vida. Com o batismo, as coisas do espírito começam a brotar na vida do cristão.
Os nascidos do espírito vencem a carne por que estão revestidos do poder de Deus e firmados em Jesus Cristo. Portanto, se você quer agradar a Deus, gozar de uma comunhão íntima com Ele, não pode ser submisso à vontade da carne. A Bíblia diz que aquele que nasce do espírito, o diabo não toca. Por isso, aquele que busca o espírito é mais que vencedor.
BISPO MACEDO
Hoje falarei sobre o pendor para carne e para o espírito. A Bíblia diz que "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Os que se inclinam para a carne, cogitam as coisas da carne; as pessoas que se inclinam para Deus, cogitam nas coisas do espírito. A tendência para a carne produz morte; as pessoas que tendem para o espírito encontram vida com abundância.
A carne de que a Bíblia fala são os desejos do nosso íntimo. Esses desejos vão de encontro aos ensinamentos de Deus. As pessoas que procuram satisfazer a carne não podem agradar a Deus. O ser humano tem desejos animalescos. Por esta razão, existe o batismo nas águas, que significa o sepultamento da carne, simboliza a novidade da vida. Com o batismo, as coisas do espírito começam a brotar na vida do cristão.
Os nascidos do espírito vencem a carne por que estão revestidos do poder de Deus e firmados em Jesus Cristo. Portanto, se você quer agradar a Deus, gozar de uma comunhão íntima com Ele, não pode ser submisso à vontade da carne. A Bíblia diz que aquele que nasce do espírito, o diabo não toca. Por isso, aquele que busca o espírito é mais que vencedor.
Assinar:
Postagens (Atom)