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Neste domingo, dia 28 de março de 2010, fomos normalmente à reunião de domingo pela manhã na Igreja Batista da Lagoinha. Engraçado que nos levantamos pela manhã e pensamos em ir à reunião das dezoito horas, mas, por algum motivo que Deus já sabia qual era fomos mesmo à reunião das dez horas. No momento da palavra o pastor Márcio orou para que a palavra de Deus nos impactasse. Eu também pedi para que, de alguma forma, Deus falasse comigo; que derramasse da Sua Presença sobre mim. Para falar a verdade, não me lembro muito bem como orei. Apenas tenho idéia do que falei. Só sei que pedi para que ele fizesse algo impactante na minha vida. E então, o Pastor Márcio passou a palavra ao Pastor Gustavo. O Pastor leu uns poucos versículos. A passagem foi Mateus 28:16-20. E quando ele começou a pregar, achei que a pregação não tinha muito a ver comigo. Como somos ingênuos! Ele começou a falar sobre discipulado. Sobre fazermos discípulos de todas as nações. Mas, de repente, começou a falar sobre o primeiro amor. E começou a falar sobre o primeiro toque de Cristo em nossas vidas. Dizia: "Lembra do primeiro dia em que Jesus tocou em você? Quando tudo o que você queria era falar de Jesus e proclamá-Lo a todas as nações? Lembra do seu quarto? Onde você orava e pedia ao Pai pra vir sobre você? E ali as lágrimas corriam pelo seu rosto? Você chorava e clamava. Você tinha intimidade com Ele. Se essa vontade se acabou. Se esse fogo já se apagou, então está na hora de você voltar para a ‘Galiléia’. Voltar para onde tudo começou. Onde Cristo te tocou pela primeira vez. Você não veio aqui à toa. Você não está assistindo este culto à toa. Deus quer falar com você. Está na hora de você buscar o renovo do Senhor em sua vida". Foi mais ou menos isso que ele falou. Eu pensei que ia desidratar (rsrsrs...) porque chorei a pregação quase toda. Muitas pessoas podem achar que era emoção, mas, não foi. Parece paradoxal. Era uma pregação simples, comum, sobre como servir a Cristo; sobre como fazer discípulos, mas, ao mesmo tempo, não era uma pregação simples ou comum. Mesmo porque vi uma coisa que nem sempre vejo. A igreja em silêncio. Um barulho ou outro é normal, mas, tudo quieto e dezenas, talvez centenas de pessoas também chorando. Muitos de cabeça baixa. Outros apenas olhando para o pastor que pregava, mas, as lágrimas desciam. Deus estava falando. Nunca vivi isso em minha vida. Parece que eu estava sozinho lá e que o pastor estava pregando só para mim. É como se nem minha esposa estivesse lá domeu lado. Nunca chorei por ouvir uma palavra. Engraçado que a princípio pensei que a palavra não era para mim, e de repente, um tapa com luva de pelica. Uma flecha afiada acertou bem meu coração. Minha mente foi tomada por flashes de minha vida com Deus que andava "mais pra lá do que pra cá" durante muito tempo. Apesar de sempre tentar melhorar isso, nunca tinha ouvido uma palavra tão incisiva que falasse sobre a volta ao primeiro amor dessa forma. Assim, comecei a refletir sobre como tem sido minha caminhada com Deus. O que tenho feito daquilo que Deus me concedeu até hoje. Comecei a meditar sobre o quanto tenho desprezado o sacrifício que Cristo fez por mim. Gostaria que as pessoas que talvez não crêem no que estou dizendo e consideram isso tudo mais uma emoção que propriamente a glória de Deus se revelando àqueles que necessitavam não criticassem o que estou escrevendo. Sei que existem pessoas que consideram quase tudo emoção. Mas, eu tenho compreensão e maturidade suficientes para entender se o que vivo é uma emoção ou não; se Deus tem falado comigo ou não. Aliás, a diferença vemos nos frutos. Os frutos daquilo que ouvimos ou vivemos é que farão toda a diferença. Portanto, oro para que Deus cumpra Seu propósito na vida de cada um daqueles que ouviram aquela pregação. Que haja um avivamento, um derramamento da Vida do Senhor sobre a vida daqueles com quem Deus conta para levar o evangelho a toda criatura. Que o Senhor Jesus nos abençoe em Seu Precioso Nome.