Ontem foi dia de Terça Louca por Jesus. Dia em que foi dado início ao estudo de um dos livros mais fantásticos da bíblia, em minha opinião; o livro do Apocalipse. Pois bem amigos, para quem não conhece a figuraça que é o pastor Lucinho vou dar um panorama geral. Ele é muito direto e simples em suas falas. Como o culto é para jovens as palavras devem ser o mais simples e claras possível. E é isso que ele faz. Fala nossa língua (Sou jovem também! Ou você não sabia? Rsrsrs...) com toda a clareza. Muitas vezes usa expressões que usamos no dia-a-dia com nossos amigos o que torna a pregação muito mais próxima da realidade jovem de hoje. Enfim, deu-se a largada no estudo. Ele leu dos versículos 1 ao 11. Ele deixou a melhor parte do sermão para a próxima semana que é a visão do Cristo Glorificado. O momento em que João olha para trás para ver quem fala com ele. Imagino a cara de João quando viu Jesus. Não aquele Jesus ferido, sangrando, com uma coroa de espinhos na cabeça e crucificado. Não meu amigo. Um Jesus muito diferente daquilo que as pessoas costumam “desenhá-lo”. Enfim, essa é na semana que vem. (E eu não poderei ir, é mole?) Brincadeira viu! Galera, o texto começa falando do trabalho de Deus para fazer com que a revelação chegasse até nós. Logo nos primeiros versículos João escreve que a revelação ou, o livro do apocalipse, foi dada por Deus a Jesus Cristo que por intermédio de um anjo fez chegar até João que escreveu às sete igrejas da Ásia, que hoje encontram-se na Turquia, para que depois chegasse até mim e você, ou seja, até a igreja do Senhor nos dias de hoje. Cara, é muita coisa pra eu escrever aqui. Infelizmente vou ter de resumir. Tudo isso só nos dois primeiros versículos. No versículo 3 João fala sobre a bem aventurança daqueles que podiam ler as palavras dessa profecia. Mas não era uma bem aventurança espiritual; era uma bem aventurança realmente natural, física, uma vez que a igreja, naquela época, era constituída, em sua maioria, por escravos ou pessoas que não sabiam ler. Assim, felizes eram aqueles que podiam ler e, se não pudessem ler, pelo menos pudessem ouvir as palavras contidas nesse texto porque o tempo estava e está cada vez mais próximo. Nos versículos próximos João fala de alguns atributos de Cristo e fala do seu amor por nós, do seu sangue que nos libertou dos nossos pecados e da outorga, da constituição de cada crente como reino, sacerdotes para Seu Deus e Pai. Gente, se pensarmos nisso vamos ver o quanto Deus realmente nos ama. Ele nos perdoa e pega essas pessoas que não são absolutamente nada, pecadoras, incrédulas, inconstantes, para nos fazer reino. Nós somos o Reino de Deus. O Reino não é só o céu, não é o prédio da igreja em que congregamos. Somos nós, cada um de nós, crentes, cristãos verdadeiros. E mais, além de Reino, somos sacerdotes de Deus. O dia em que entendermos isso da maneira como Deus quer que entendamos nada poderá nos resistir. Nada poderá nos impedir de fazer o melhor para Deus. Nada poderá nos impedir de entregar toda a nossa vida, nossa juventude, tudo no altar de Deus. Os melhores anos, os dias de mais saúde, de maior prosperidade, de maior alegria. Não devemos entregar a Deus o resto de nossas vidas. Uma vida doente, sem perspectivas, vazia, sem graça. Não. Devemos entregar os melhores anos, os melhores dias, os melhores momentos. Tudo devemos entregar. Somos sacerdotes e devemos encher o céu. É essa a nossa missão. Depois disso tudo, o pastor Lucinho fala sobre os versículos nove até o onze. Bem, João não é o autor do livro de Apocalipse. Ele foi apenas o escrevente, ou escriba. O autor foi Deus, que passou para Jesus, que passou para um anjo, que passou para João. Tanto que no versículo 11 João ouve uma voz dizendo: “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas”. Mas uma das coisas mais interessantes está no versículo 9. Uma grande manifestação de humildade do homem que teve a maior visão, a maior revelação já obtida por qualquer ser humano na face da terra. João entrou na Sala do Trono. Ele viu a Deus face a face. Ele viu a glória que está preparada para aqueles que amam a Deus. Ele viu aquilo que ninguém jamais pode ver. E no verso 9 ele diz: “Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação (...)”. Se tem alguém que poderia achar alguma coisa de si mesmo era João. Mas, ele era cheio do Espírito. Como já disse, a igreja nesse tempo era composta de escravos. Pessoas que não mereciam o respeito da sociedade. Pessoas sujas, maltrapilhas, a escória do mundo naquela época. E João se considera “irmão e companheiro na tribulação”. Muita gente, nos dias de hoje, chega à igreja, é perdoada , é liberta, é curada, prospera, tem a vida transformada e, com meses de igreja já começa a reclamar de tudo. Discorda de tudo o que o pastor fala, se acha melhor que todo mundo, encontra mil defeitos na igreja, torna-se um super santo. Fica aí uma mensagem para você que pensa ser alguma coisa: “cuide para que não caia”. Outro ponto também a ser explorado é o fato de todos passarmos por problemas. Somos todos companheiros de tribulação. Às vezes pensamos que nossos problemas são maiores que qualquer coisa, mas certamente há outro, ou outros, que podem estar passando pela mesma coisa ou por coisas até piores. Estamos em constante batalha. Muitas vezes chegamos até o pastor para falar sobre algum problema, mas mal sabemos que pode esse pastor também estar vivendo uma situação muito pior. E o que faz com que ele tenha paciência e condições de orar por você e declarar sua vitória? É justamente a presença desse Deus, “(...)a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra. Aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai(...)”.A vida do cristão deve ser de perseverança. É verdade que sofremos muito. Lutamos todo o tempo para chegarmos a algum lugar. Porém, devemos perseverar e, por pior que seja a situação, o Senhor vai fazer o melhor acontecer em nosso favor. Basta perseverar e crer. O negócio é não desistir. Quer uma injeção de ânimo? Leia os capítulos 20, 21 e 22 de Apocalipse. Não há em lugar algum algo que se possa ler que traga tanta esperança, fé, renovação aos servos do Senhor como nesses capítulos de Apocalipse. Agora, pensemos em uma coisa: João, no pior momento de sua vida, enquanto ele estava passando fome, sendo torturado, num lugar inóspito, sozinho, preso, achou-se em espírito. Tem uma frase, se não me engano é do Bispo Macedo, que diz assim: “Quanto mais fundo é o poço, mais alto é o grito”. Talvez seja esse grito um grito de alma. Talvez sua alma esteja a ponto de explodir por causa de tanta tristeza e sofrimento, mas creia que Deus te responderá. Creia que, se em sua “Patmos” você for encontrado em espírito, certamente verá a Glória de Deus em sua vida. Creia, persevere, se lance no altar do Senhor.
Infelizmente, muita coisa não consegui reproduzir da mesma maneira que ouvi. Na verdade, a maioria das coisas não está ipsis literis. Porém, você está convidado a assitir conosco esse culto. Se quiser participar desse estudo na íntegra, fique ligado. São vinte e dois capítulos e, sei lá quantas semanas de “Apocalipse na veia”. Caso você queira participar desse culto muito louco, ele acontece às 22:45hs. na Igreja Batista Getsêmani à Rua Cassiano Campolina, 360, Bairro Dona Clara - Belo Horizonte/MG. Venha ser mais um louco por Jesus.
Deus abençoe abundantemente sua vida.
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