Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. (Filipenses 3:7)
Seja muito bem vindo!
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Mais um do poeta
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Pouquíssimo tempo
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Sejam bem vindos ao Cristo em primeiro lugar
Gostaria de desejar boas vindas aos meus companheiros de turma do curso de letras, e também aos professores, em especial a professora Aline Arruda, que tomou a iniciativa de tomar meus blogs como exemplos a serem dados na aula de hipertexto e gêneros digitais. Gostaria que todos vocês ficassem a vontade para postar comentários sobre os conteúdos presentes nos blogs. Um deles, o Blog do Poeta Emergente, tem um conteúdo voltado para a arte, literatura e cultura em geral. Tanto que vocês podem ver vídeos, fotos, poemas, mensagens de indignação dentre outras tantas. O outro, Cristo em Primeiro Lugar, tem um conteúdo voltado ao público cristão. O que não impede ninguém de acessá-lo independente de sua religião. São mensagens bíblicas, vídeos, clips de cantores, etc. No início comecei postando algumas mensagens diversas, sem saber muito bem o que colocaria nos blogs. Muitas delas nem minhas eram. Mas, graças a Deus, apesar da simplicidade dos blogs, hoje tenho indicações (links) em blogs e sites de alguns estados brasileiros como Paraíba, São Paulo e Rio de Janeiro. São pessoas que viram e gostaram do trabalho que está sendo feito e resolveram indicar para que outras pessoas também pudessem conhecer. Enfim, contei um pouquinho da minha história digital e, aguardo sua visita para compartilhar de suas idéias e opiniões. Que Deus possa abençoar essa grande jornada que empreendemos na vida acadêmica. Grande abraço a todos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Indignação.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Guardai-vos
“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste”. (Mt 6:1)
Incrível como pessoas que se dizem cristãs, muitas vezes, são criteriosas praticantes da Palavra de Deus, mas, muitas vezes, apenas diante dos homens. Esposa, filhos, parentes, o pastor, os obreiros, o bispo, o povo. Mas e Deus? Onde Ele entra nessa história? É fato que muitos não procuram ser bem vistos nem pelos homens. São pessoas que dão mau testemunho. Vão à igreja e se dizem fiéis, mas, quando saem dali, são outras pessoas. Devolvem o dízimo, dão ofertas, gritam e batem as mãos em orações “fervorosas” e, buscam o Espírito Santo como ninguém. Mas, fora da igreja fumam, bebem, falam palavrões, traem, roubam, enganam. Esses já são notoriamente infiéis aos olhos dos próprios homens.
Mas também há aqueles que até fora da igreja fazem tudo muito certinho. Não roubam, não fumam, não bebem, enfim, não fazem nada que desabone sua conduta. Mas seus corações estão distantes de Deus. Seus pensamentos são torpes e imundos. Fazem tudo muito certo, mas, não de todo o coração.
Foi assim com o rei Amazias que fez “o que era reto perante o SENHOR; não, porém, com inteireza de coração” (2Co 25:2). Amazias assumiu o trono com segundas intenções. E assim são muitos crentes. Assumem a postura de crentes, falam com cristãos, andam como cristãos, vestem-se como cristãos, mas, são “lobos roubadores” e “raça de víboras”. São como os “sepulcros caiados” citados pelo Senhor Jesus. Lindos por fora, mas, podres por dentro. Cheios de morte e intenções mórbidas. Tornam-se crentes para namorar aquela “irmã” bonitinha que é fiel à Cristo e aos seus propósitos. Ou então para apenas alcançar uma posição de destaque como presbítero, pastor, obreiro, diácono, dentre outros. São verdadeiros enviados de satanás para minar a fé das pessoas.
Existe necessidade de sinceridade em nossas atitudes. Tem havido isso em nós? Temos sido transparentes em nossos pensamentos? Talvez você não concorde, mas, se um pensamento nosso não pode ser exposto a todos não é digno nem mesmo de ser pensado. Temos que nos controlar todo o tempo. Devemos exalar o perfume de Cristo até mesmo em nossos pensamentos.
Portanto, avaliemos nosso interior. Nossas atitudes condizem com o que trazemos por dentro? Se não, temos de “vomitar”, de uma vez por todas, esse espírito enganador maldito que pode nos levar ao inferno. Pense se realmente não vale a pena.
Grande abraço a todos e que Deus os abençoe.
domingo, 6 de setembro de 2009
Não à omissão
Engraçado como certas coisas não "merecem" tanta atenção como outras por parte da mídia brasileira não é verdade? Em abril deste ano o Meritíssimo Senhor Juiz Eduardo Walmory Sanches julgou improcedente uma ação ajuizada por uma senhora contra a Igreja Universal do Reino de Deus, como relatado abaixo. Geralmente, quando ações como essa dão início, a mídia escrita, televisiva e radiofônica encontra motivos de sobra para noticiar por vários minutos, ou páginas, sem no mínimo consultar ambas as partes para uma divulgação plenamente verídica do ocorrido. Antes, aposta na verossimilhança dos fatos e, no momento em que fica comprovado o contrário daquilo que esperava simplesmente se omite. Deveria haver uma lei que obrigasse os meios de comunicação que noticiassem um fato como esse antes de seu desfecho a noticiar também sua conclusão. Quem sabe assim houvesse, no Brasil, maior responsabilidade com relação à escolha das notícias a serem veiculadas? Parabenizo ao Meritíssimo Senhor Juiz Eduardo Walmory Sanches pela decisão acertada contra o preconceito, o oportunismo e, fazendo uso de suas próprias palavras, contra a “a preguiça mental” que assola a sociedade.
Julgada improcedente ação por dano em sessão de descarrego
O juiz Eduardo Walmory Sanches, de Piracanjuba, julgou improcedente ação de indenização por danos morais ajuizada pela aposentada Ana Jorge Siqueira contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Na demanda, ela alegou que, acreditando estar “possuída por demônios”, procurou a igreja com a esperança de que as sessões de descarrego a ajudassem a se livrar deles. Contudo, durante o procedimento, realizado durante um culto de domingo, o pastor da igreja, identificado como Rone, a agrediu, causando-lhe lesões e hematomas. Alegou ainda que chegou a desmaiar sem receber, contudo, qualquer socorro.
Na sentença, o juiz observou que existe um enorme preconceito contras as igrejas evangélicas, em especial contra a Universal. “Nossa sociedade está preconceituosa e julga instituições e pessoas através da opinião de terceiros, sem conhecimento de causa. Há uma preguiça mental coletiva e as pessoas ofendem instituições sem estudar ou pesquisar sobre elas”, observou. O magistrado afirmou não ter ficado comprovado que o desmaio de Ana decorreu da sessão de descarrego. Para ele, presume-se que “para retirar o demônio de alguém deve se fazer muita força, gastar muita energia, além de, é claro, ter muita fé”. Eduardo Walmory salientou ainda que Ana nunca mais se queixou de possessão demoníaca o que, a seu ver, comprova que o trabalho do pastor foi bem executado.
Texto: Patrícia Papini
Foto: Wagner Soares
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
domingo, 16 de agosto de 2009
O que a Rede Globo não mostra
Meu testemunho:
Antes de chegar à Igreja Universal do Reino de Deus, tinha vários tipos de problemas. Via vultos ouvia vozes, bebia muito, fumava, usava drogas, dentre as quais, maconha, cola e tinner. Já cheirei tanta cola que no dia seguinte quando eu tossia, punha pra fora a cola que tinha cheirado no dia anterior. Tinha problemas em casa com meus pais e, com isso, brigávamos muito. Era muito nervoso ao ponto de dar socos na parede pra tentar descarregar o imenso ódio que sentia dentro de mim. Uma vez, quase bati em minha mãe. Tinha enxaqueca devido a um tombo em que bati muito forte minha cabeça. Para quem tem ou já teve sabe o quanto é ruim ter que ficar em um quarto escuro, sem nenhum barulho até passar a dor e o incômodo, sem contar o enjôo. Tinha também uma gastrite nervosa que me derrubava na cama por alguns dias com dores horríveis no estômago apenas pelo fato de ficar nervoso com alguma coisa. Assim, devido meu nervosismo, passava mal diversas vezes. Tinha problemas respiratórios que me fizeram, por duas vezes, que me lembro, quase morrer. Certa vez, acordei pela madrugada tossindo e, de repente, meu fôlego sumiu. Não conseguia mais respirar. Até que, como por um milagre, voltei a respirar novamente e consegui dormir. Tinha também problemas sentimentais, não conseguia me firmar com ninguém, consegui até namorar uma garota com a qual queria me casar, mas, depois de quase três anos de namoro começamos a brigar muito e terminamos o namoro. Tinha problemas financeiros e não conseguia pagar minhas dívidas, por menores que elas fossem. A cada dia me tornava mais triste e vazio, ao ponto de pensar em pular na frente de uma das carretas que passavam próximo de onde eu morava. Cheguei a comer lixo. Não porque passava fome ou necessidades para chegar a esse ponto, mas, apenas por diversão. Pegávamos restos de sorvete ou sanduíches em sacos de lixo, tirávamos as formigas e comíamos, eu e meus companheiros. Sofri muito e por isso fui parar na IURD. Hoje graças à Deus tenho paz, me libertei de todos os vícios e dos demônios que me perturbavam. Deus me abençoou com uma linda mulher de Deus, estamos casados há nove anos. Temos um filho lindo, temos nosso carro, trabalhamos juntos, não pagamos aluguel e ganhamos razoavelmente bem. Digo razoavelmente porque muito mais tem Deus a fazer em nossas vidas. Enfim, isso é um pouco daquilo que a Rede Globo não mostra.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Perfeição
“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. (Mt 5:48)
Afirmar que se quer ser perfeito seria um tanto quanto prepotente demais, não tivesse isso sido ordenado pelo próprio Senhor Jesus. Além disso, seria impossível ser perfeito como nosso Pai celeste. Mas como alcançar a perfeição? O que é ser perfeito aos olhos de Deus? Em minha opinião Deus não nos pediria algo sem que tivéssemos condições de executá-lo. O Senhor pediu a mesma coisa a Abrão quando disse: ..."Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito". (Gn 17:1b) Neste versículo já temos a primeira condição para sermos perfeitos: Andar na presença de Deus. Segui-lo e servi-lo com todas as nossas forças, fazendo o nosso melhor em todo o tempo, fugindo do pecado e das paixões mundanas; fazendo única e exclusivamente a vontade de Deus, amando-o acima de tudo e de todos.
Outro ponto importante que Paulo nos esclarece, e assim, terminamos de desvendar todo o mistério da perfeição, está nos versículos 12 ao 16, do capítulo 3, da epístola de Paulo aos Filipenses, que diz: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos”. Segundo Paulo, devemos ter um alvo; e este alvo, em minha opinião, deve ser nossa salvação. Para isso sim fomos chamados. Esquecendo das coisas que para trás ficaram, ou seja, o mundo, a velha criatura, os velhos hábitos, o pecado; e avançando para as que estão diante de nós, ou seja, o sacrifício em favor de nossa comunhão com o Criador e, consequentemente, a eternidade com Ele.
Entretanto, não há, nem houve ser humano perfeito. Só houve um que é Cristo. Os demais, apenas podem lutar por alcançar a perfeição. Então, porque lutar por alcançar algo que não se pode obter? Pode ser que não a possamos obter aqui, neste mundo, mas no vindouro sim. Lá seremos todos perfeitos e teremos novos corpos (Filipenses. 3:21), novos nomes (Apocalipse 2:17), e novas vestes (Apocalipse 3:5). Seremos alvos mais que a neve. Esta é a nossa vocação, e este deve ser nosso mais importante alvo. A perfeição é alcançada, como diz o Bispo Macedo, paulatinamente, até alcançarmos o prêmio da soberana vocação, que é a salvação eterna em Cristo Jesus.
Portanto, querido leitor/internauta, não desanime pensando que Deus o pediu algo impossível. Renove suas forças, como águia (Isaías 40:31), e creia que a cada dia você conquista sua perfeição. E, no final de tudo, de todas as lutas e conflitos, de todas as perseguições, tentações e sofrimentos, seu prêmio será incomparavelmente maior, como o próprio apóstolo Paulo escreveu aos Romanos, no capítulo 8, versículo 18: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O ontem nos dias de hoje.
Segue o link:
http://www.cristaodauniversal.com.br/?p=2368
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Arrisque uma resposta, mesmo que ela pareça óbvia
Certa manhã, um sábio, fingindo-se de louco, colocou um ovo embrulhado em um lenço, foi para o meio da praça de uma cidade e chamou aqueles que estavam ali.
- Hoje teremos um importante concurso! – disse. – Para quem descobrir o que está embrulhado neste lenço, eu dou de presente o ovo que está dentro!
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:
- Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer adivinhações!
O sábio insistiu:
- O que está neste lenço tem um centro que é amarelado como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que quebra facilmente. É um símbolo de fertilidade e nos lembra os pássaros, que voam para seus ninhos. Então, quem pode me dizer o que está escondido?
Todos os habitantes pensavam que o sábio tinha em suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto de sua fértil imaginação? O sábio perguntou mais duas vezes e ninguém arriscou a dizer o que pensava. Então, ele abriu o lenço e mostrou a todos o ovo.
- Todos vocês sabiam a resposta – afirmou. – E ninguém ousou traduzi-la em palavras!
É assim a vida daqueles que não têm coragem de arriscar: as soluções nos são dadas generosamente por Deus, mas as pessoas sempre procuram explicações mais complicadas e terminam não fazendo nada.
Mensagem extraída da palestra dos 318, dada na Nação dos 318, à Avenida Olegário Maciel, 1.329, Bairro de Lourdes, todas as segundas-feiras às 6h30min, 8h, 10h, 12h, 15h e às 19h.
terça-feira, 16 de junho de 2009
A vida pelas almas.
Estava eu assistindo o DVD do Irmão Lázaro e algo que ele falou me tocou profundamente. Lembram-se daquela passagem em que Cristo disse que o verdadeiro pastor dá a vida pelas ovelhas? Pois é. Davi o fez. E isso me fez meditar nas palavras de Cristo e nas palavras daquele homem de Deus pregando sobre o assunto. Na verdade passei a pensar em minha vida e gostaria de compartilhar isso com vocês. Até que ponto tenho me sacrificado em favor das almas? Tenho feito a obra para aparecer ou para honrar a Deus? Estou me dedicando o máximo que posso? Davi não mediu esforços nem dependeu de ninguém ficar observando seu trabalho para o fazer. Davi arriscou sua vida em favor de uma única ovelha. E não tinha ninguém o observando. Ele não queria aparecer para seu pai. Ele simplesmente fez o que achava que tinha que fazer. Fez aquilo para que foi chamado: Guardar as ovelhas. Veio um leão. Davi o matou. Veio um urso. Davi também o matou. Quando o bicho se levantou contra ele, Davi o agarrou pela barba e o matou. Será que tenho feito isso? Pensemos juntos. Temos feito isso? Independente do pastor? Independente do bispo? Independente da igreja? Temos sido homens ou mulheres de Deus? Temos feito aquilo para que fomos chamados? Muitos saem para distribuir jornais e/ou panfletos aos domingos, mas, talvez nem saibam para que estão fazendo aquilo. Talvez nem saibam o real motivo de andarem tanto, se cansarem, sujarem a roupa com a tinta do jornal, muitas vezes serem maltratados, chingados. Muitos não entendem o real sentido disso tudo. Apenas distribuem jornais. Jamais evangelizam ou falam realmente de Cristo. Mas aqueles que sabem em quem têm crido. Aqueles que não dependem do bispo, do pastor, da igreja, do obreiro ou de quem quer que seja, esses são como Jesus que disse: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (João 10:17-18). Temos também esse mandato. Em Cristo entregamos nossa vida para reavê-la. Foi o que ele mesmo disse: “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (João 12:25). Em nós deve haver prazer. Prazer em subir os morros, entrar nos hospitais, nos presídios, nos lugares de morte para levar a Vida. Engraçado que até para isso Deus nos deixou promessas. Quem não faz de todo o coração é porque não crê. Já fiquei sabendo de casos de obreiros que não gostam de evangelizar. Como pode uma coisa dessas? Pra mim só tem uma explicação. O cara nunca teve um encontro com Deus. Ele não conhece a Deus. Não conhece a Cristo. Não sabe quem é o Pai. Essa é a verdade. Isso o impossibilita de crer nas palavras do Senhor Jesus quando disse: “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (João 12:26). Onde está Cristo, senão junto aos sofridos? Junto aos moribundos, presidiários, viciados, junto àqueles que não sabem para onde vão nem como vão. Existem inúmeras pessoas que só dependem de alguém que se sacrifique, se arrisque, se entregue um pouco mais à disposição de Deus. No trabalho, no colégio, na faculdade, no ônibus, no metrô, em qualquer lugar existem pessoas sofrendo. Claro que há necessidade de bom senso. Ninguém fica gritando e falando como louco por aí. É necessário temperança. Em tudo o Espírito Santo nos orienta. Basta que tenhamos sensibilidade para ouvir sua voz. Assim, vamos reconsiderar nossas atitudes. Façamos nosso melhor sabendo que, se alguém serve a Cristo, com sinceridade e inteireza de coração, o Pai o honrará. Grande abraço a todos.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Não consigo ficar parado.
Por quê?
Segue o vídeo:
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Estamos preparados?
Estava eu meditando e me vieram alguns pensamentos que me prenderam por algum tempo e parece que se fixaram em minha mente. Gostaria de partilhar estes pensamentos com você. Estava pensando a respeito dessa tal gripe suína e gostaria de levá-lo, amigo leitor e internauta, a meditar comigo sobre este assunto. Talvez você esteja se perguntando qual o motivo desta meditação. Talvez se pergunte sobre o que isto tem a ver com nossa fé. Mas já vou explicar. Eu estava orando e pedindo a Deus misericórdia, pois muitas vezes imaginamos ter a salvação eterna quando na verdade isso não passa de um engano do coração. Muitas pessoas são auto-convencidas acerca de sua salvação. Elas não conhecem a Deus e, consequentemente, não podem ter em si a plena certeza de fé trazida, tão somente, pelo Espírito Santo. Assim, se questionadas a respeito de sua salvação afirmam, veementemente, estar convictas de que Cristo as chamará para junto dele. Entretanto, se forem observadas suas obras, em sua maioria, nada têm a ver com a verdadeira fé. Gostaria aqui de citar o texto sagrado onde são mencionadas dez virgens (Mateus 25:1-13), das quais cinco foram sábias e viviam apercebidas. Mantinham sempre suas lâmpadas acesas e suas vasilhas cheias de azeite. Em contrapartida, cinco delas foram néscias e não puderam manter suas lâmpadas acesas, uma vez que se acabou o azeite de suas lâmpadas e suas reservas não existiam. Quando acordaram do sono que as tomou, as primeiras cinco foram reconhecidas pelo noivo por estarem com suas lâmpadas acesas. Já as cinco néscias não puderam ser reconhecidas, haja vista, estarem em trevas. Eu entendo que a lâmpada seja nossa vida; o fogo dessas lâmpadas, nossa fé; o azeite representa o Espírito Santo, a reserva de azeite nossa comunhão diária com Deus através de jejuns, orações, ofertas, dízimos e leitura da palavra. Já o sono que acomete as virgens são os cuidados do dia-a-dia, a correria da vida de todo ser humano. Mas o que isso tem a ver com a gripe suína? Mencionei a gripe suína apenas para abrir nossos olhos com relação à vinda de Cristo. A bíblia diz que quando estivesse se aproximando o fim, realmente haveria epidemias, fome, terremotos, guerras, dentre outros. Não sei se você tem percebido, mas todas essas coisas têm se tornado cada vez mais freqüentes. Tomemos como exemplo a tal gripe. Pode-se afirmar que a atual epidemia não vai se tornar uma pandemia? Podemos negar que ela pode nos atingir? Suponhamos que as respostas sejam negativas. Estaríamos preparados para isso? Amigos, quem pode nos garantir que o retorno de Cristo não se dará ainda neste ano? Por que não dizer ainda neste semestre? Muitos poderiam acordar, hoje mesmo, no paraíso, ou no inferno. Você pode estar lendo este texto agora e daqui um minuto não estar mais. Quem sabe? É impossível ao ser humano afirmar seja o que for sobre a vinda de Cristo, a não ser uma única coisa: Ela é iminente. A mídia, em muitos filmes como “Megido” e “Apocalipse” chega a nos convencer de que a vinda de Cristo se dará em meio a uma guerra. Mas, quem pode garantir que isso não se dará em meio a uma pandemia em que milhares estejam morrendo e, de repente...
“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. (Mateus 25:13)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Os mandamentos de Deus não são penosos.
Engraçado como são as coisas. Muitas vezes o que me inspira a escrever são atitudes humanas. Sejam elas minhas ou de outrem. Desta vez, estive observando certas atitudes de algumas pessoas e não gostei muito do que vi. Aliás, foi triste a minha conclusão. Na atual situação mundial em que pessoas se matam por míseros trocados ou por causa de comida, temos uma geração que, teoricamente, deveria fazer a diferença. Essa geração é o povo de Deus. Pessoas ditas ungidas e cheias do Espírito Santo. Pessoas das quais deveríamos poder esperar o melhor com relação a suas atitudes. Um simples bom dia, boa tarde, boa noite. Um sorriso, um aperto de mão. Um simples obrigado ou disponha. Atitudes simplórias. Tão pequenas, mas que surtem um efeito devastador quando a intenção do mal é fazer uso de nossas atitudes impensadas para ocasionar uma reação em cadeia. Quer um exemplo? Vamos a um determinado estabelecimento e somos muito mal atendidos. Mas precisamos daquele estabelecimento para realizar determinada atividade. Certamente, faria toda a diferença tratar bem aquela pessoa com quem você tem que interagir constantemente. Mas, quando questionei isso, uma pessoa me disse: “Que nada. Essa pessoa é muito chata. Não dou idéia pra ela e pronto”. É por isso que o mundo está desse jeito. É uma reação em cadeia. O tal efeito dominó. Um, trata mal o outro, que por isso, trata mal mais outro, e assim por diante. Quando falei isso recebi a seguinte resposta: “Não sou eu que vou resolver os problemas do mundo”. Verdade. Uma pessoa sozinha não pode resolver os problemas do mundo. Mas as atitudes devem partir de alguém. Em especial, poderíamos esperar essa atitude de pessoas de Deus, ou supostamente de Deus. Mas o que vemos é completamente o contrário. Pessoas ditas convertidas tratam o próximo com desprezo e indiferença. Sei que é difícil. Não quero aqui dizer para que aceitemos ser mal tratados seja por quem for, mas acho que a cortesia e a educação são dois dos princípios básicos para a boa convivência. O que é isso senão uma das definições de política? Olhe no dicionário. Uma das definições é: “civilidade, cortesia”. Certo dia, em uma reunião com o Bispo Sidney ele deu seu testemunho, falando que, quando ele chegou à igreja um casal de obreiros lhe chamou a atenção. Duas pessoas que, com toda a educação, recebiam as pessoas na porta da igreja. Recebiam, conversavam, atendiam, oravam, ensinavam. Verdadeiros servos de Deus. Ele disse que teve um grande desejo de servir a Deus tão bem quando esse casal de obreiros. Eles foram grandes exemplos de homem e mulher de Deus. Grandes exemplos de pessoas verdadeiramente de Deus. Mas, não é o que vemos hoje em dia. Por que para a maioria das pessoas que se dizem convertidas torna-se tão difícil cumprir os mandamentos de Deus? Assim, recém convertidos e visitantes correm o risco de ver as palavras de Deus como utopia. Ouvem as pregações, mas vêem totalmente o contrário nas atitudes daqueles já “veteranos” na fé. É fato que a bíblia diz que o amor se esfriaria de quase todos, mas, cabe a cada um de nós lutar para que esse amor não se esfrie. Devemos, primeiramente, cuidar de nossos corações e mentes. Posteriormente, o que vier a acontecer será conseqüência de nosso coração puro e bem cuidado pela presença do Senhor Espírito Santo. Devemos pesar nossas atitudes para nos consertarmos antes que sejamos achados, por Cristo, em falta. Cabe-nos então, cumprir os mandamentos de Deus. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5:1-5)
sexta-feira, 20 de março de 2009
I have a dream
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Estudos sobre a fé e a emoção.
A emoção da fé I
Não existe sentimento mais sublime nem sensação maior do que colocar o nosso corpo, o nosso ser, com todas as suas capacidades, na presença de Deus e senti-Lo agir em nós. É dessa sensação que surge o perdão, o novo nascimento, o batismo com o Espírito Santo, os frutos do Espírito e toda a glória da comunhão com o Criador.
Essa emoção é puramente divina e permanente. Quando uma pessoa passa por esse tipo de experiência, jamais esquece. É como se tivesse sido selada por Deus. E essa marca, esse selo, vai sustentar sua fé e, conseqüentemente, sua comunhão pelo resto de sua vida. Nada e ninguém jamais poderá separá-la de Deus.
A emoção que acontece mediante a manipulação externa, isto é, através da música, do teatro, do cinema, dos esportes, da poesia, enfim, pela arte e imaginação humanas, não traz nenhuma solução prática na vida. Poderá fazê-lo por algum tempo, bem limitado, mas nunca pelo resto da vida.
A que brota no coração, no entanto, provocada por uma convicção ou certeza, esta sim, traz solução e produz frutos. Essa emoção se caracteriza por um conjunto de sentimentos que produzem a certeza de que Deus irá fazer aquilo que Ele prometeu. Isso traz resultados práticos de vida, pois a convicção da verdade revelada pelo Espírito Santo no coração faz com que as preocupações, os medos e todas as dúvidas deixem de fazer parte da existência da pessoa.
Bispo Edir Macedo
A emoção da fé II
Isso acontece quando se busca as grandes bênçãos e se deseja alcançá-las simplesmente por intermédio de algumas emoções. Infelizmente, é nessa ilusão que a maioria daqueles que se dizem cristãos tem vivido. A fé, e somente ela, conduz a emoções verdadeiras, contínuas e permanentes. Os discípulos do Senhor Jesus sabiam que, embora convertidos, ainda estavam sujeitos às emoções humanas; entretanto, reconheciam sua insignificância e valorizavam o que Deus fazia, e não o que sentiam.
Paulo e Barnabé, por exemplo, em Listra, pelo fato de estarem abençoando o povo e, conseqüentemente os milagres estarem acontecendo, despertaram nas pessoas um forte emocionalismo, a ponto destas confundirem-nos com deuses.
O povo queria oferecer-lhes sacrifícios e adorá-los, mas eles, indignados, repreenderam aquelas pessoas: "Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles." (Atos 14.15).
Interessava aos discípulos do Senhor Jesus a verdadeira conversão daquele povo, por meio da Palavra de Deus, e não levar as pessoas a emoções passageiras, que não tivessem sido produzidas pelo Espírito Santo.
Bispo Edir Macedo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Quem nunca viveu uma situação assim?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Domingo de clássico.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
MENTIRA?
O que vocês acham? É admissível uma mentirinha de vez em quando? É saudável mentir para contornar determinadas situações? Afinal de contas, seria só uma mentirinha. Não faria mal a ninguém. Ou, assim como eu, acreditam ser inadmissível ao cristão usar de subterfúgios malignos para burlar certas situações, sejam elas quais forem?
A Consciência da mulher cristã
A mulher cheia do Espírito Santo sabe avaliar as conseqüências de um mau casamento, porque o Espírito de Deus confirma com o seu espírito os conselhos da Palavra:
¨Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente...¨ (2 Coríntios 6.14-16)
Ela nunca correrá o risco de um mau casamento, tendo em vista que ambos são de Deus. Essa consciência pura e cristalina tem faltado hoje na Igreja do Senhor Jesus. É por isso que o autêntico cristianismo, o primitivo, está falido, pois jovens aparentemente cristãos estão desprezando os conselhos de Deus e se apegando aos deslumbres de seus olhos carnais, unindo-se com os filhos das trevas. Depois procuram se justificar dizendo: ¨Ah, depois eu levo para a igreja...¨ Ou então: ¨... Mas eu o amo tanto e ele também a mim...¨
Não faltam razões, justificativas e tudo o mais para se deixar levar pelo coração enganador. Quanta ilusão! O Espírito de Deus revela para os Seus filhos:
¨Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?¨ Jeremias 17.9
Não se pode dar vazão aos instintos do coração. Quantos casamentos têm sido desfeitos, quantos suicídios tem havido, quantas brigas, contendas e tantas outras coisas têm acontecido em nossa sociedade? E tudo por causa do coração corrupto e enganador!
A família é a célula-mãe da sociedade. Todos os grandes problemas que afligem a humanidade têm origem nessa célula: a família. Quando ela vai mal, todos os seus membros também vão e, por onde forem levarão consigo a contaminação de um lar fracassado. O mesmo espírito que conduziu a destruição numa determinada família fará o mesmo nas futuras famílias originadas daquela. A Bíblia o chama de espírito familiar. É um espírito imundo que não tem outra função senão destruir lares. Esse tipo de espírito só não destrói as famílias que são constituídas por membros do corpo do Senhor Jesus, isto é, aquelas pessoas que têm as suas vidas alicerçadas na Palavra de Deus.
Quando a jovem nutre dentro do seu coração um temor para com o seu Senhor e Salvador, então se apega aos conselhos de Deus e jamais permite que o seu coração venha a iludi-la. Pelo contrário, tem o poder do Espírito de Deus para controlar os impulsos enganosos da alma, porque deseja servir ao Senhor de todo o seu coração, procurando se envolver com pessoas que têm o mesmo objetivo.
Fonte/Autor: O Perfil da Mulher de Deus - bp. Macedo
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A consciência
"Assim, pois, todos os que pecaram sem lei, também sem lei perecerão; e todos que com lei pecaram, mediante a lei serão julgados. Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas o que praticam a lei hão de ser justificados. Quando, pois, os gentios que não têm lei, procedem por natureza de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada nos seus corações, testemunhando-lhes também a consciência, e os seus pensamentos mutuamente acusando-se ou defendendo-se; no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens." (Romanos 2.12-16).
Em resumo, aqueles que não tiveram oportunidade de ouvir a Palavra de Deus serão julgados de acordo com a própria consciência. Aos convertidos, entretanto, o Espírito Santo diz: ...”combate, firmando nelas, o bom combate, mantendo a fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé." ( 1 Timóteo 1.18,19).
Com isso vemos quão importante é para a salvação eterna o fato de se manter uma boa consciência, já que ela opera de forma individual, como termômetro da espiritualidade cristã. Se o cristão não se importa com sua má consciência e convive com ela, mesmo cumprindo outras obrigações religiosas, ainda assim é certo de que cedo ou tarde naufragará na fé e perderá a salvação, a exemplo de pessoas como Himeneu e Alexandre, ex-companheiros do apóstolo Paulo.
De uma forma meio rude podemos comparar a consciência ao fígado. Quando se ingere algo nocivo ao corpo, imediatamente ele manifesta o seu desagrado, provocando mal-estar e dor de cabeça. Da mesma forma é a consciência humana: quando se age de forma contrária aos princípios da fé cristã bíblica, ela manifesta logo uma reação. Da mesma forma, como a dor física dá sinal de alguma coisa errada, assim é a consciência humana. Podemos considerá-la como defensora da fé agradável a Deus. Ao sentir-se ferida, ela reage no coração golpeando-o com um sinal de reprovação. No caso de seus sinais serem sempre ignorados, a consciência pode se tornar insensível e cauterizada. Nesse caso, é como se ela tivesse pecado contra o Espírito Santo.
A boa consciência deixa livre o caminho para o exercício e as conquistas pela fé. E aí está a principal razão pela qual nem todos que crêem em Deus são beneficiados como deveriam. O problema é a má consciência. Quando ela acusa algo errado, a dúvida imediatamente entra em ação. E é por aí que o diabo tem atacado a Igreja do Senhor Jesus, soprando pensamentos acusatórios, cobrando super-santidade, enfim, tentando macular a consciência, para impedir o exercício da fé viva.
Mas se nossa consciência acusa algo errado, temos a garantia divina que se confessarmos nosso pecado, Ele é fiel e justo para nos perdoar e o sangue do Senhor Jesus ...”purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo." (Hebreus 9.14).
Portanto, é imperiosa a necessidade de se ter a consciência limpa. Isso é tão excelente que o apóstolo Paulo chega a declarar que a glória do cristão é o testemunho de sua consciência, de viver no mundo com santidade e sinceridade de Deus (2 Coríntios 1.12).
Podemos ser excluídos do mundo, caluniados, perseguidos, desprezados, não importa. O que realmente importa é ter uma consciência pura diante de Deus, mesmo vivendo num mundo de constantes desafios à paz em nossa consciência. E nisto consiste a nossa glória.
Deus abençoe a todos abundantemente!
Data/autor:
Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003
BISPO MACEDO
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O sentido do matrimônio
Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da lua-de-mel, para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta e o café da manhã preparado.
Como estava acostumado com a casa da mamã, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, SOL, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada!
Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugáramos. Ao me sentar à mesa de trabalho sentindo o estômago roncar. Abri a Bíblia no seguinte trecho: “O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles” (Lc. 6:31). Disse pra mim mesmo: “O Senhor não precisa dizer mais nada”.
Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para SOL. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
Estamos para completar Bodas de Prata e, nesses quase vinte e cinco anos de casamento continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!
Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo. Tenho muito a melhorar. Tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso.
Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo em que estou mirando é Jesus: “Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5, 25). O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão.
A cada dia temos que buscar forças em Jesus, pois, sem Ele nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus que, aliás, não está nos Evangelhos: “É maior felicidade dar que receber” (At 20,35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade.
Por que muitos casamentos não têm ido adiante?
Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o “cada um por si” que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.
O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão, diariamente.
É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: “Eu amo você”. Às vezes não é fácil dizer isso, pois de vez em quando acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo forças ao Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para amar e viver bem naquele dia. Faça isso agora também. Declare seu amor!
Aos solteiros, quero dizer o seguinte: Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case. Fique como está, solteiro mesmo. Mas, se sua intenção é casar-se para fazer alguém feliz, case-se, e você será a pessoa mais feliz do mundo.
O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! Quem disse isso foi Aquele que mais entende de felicidade: “JESUS”.
A conquista da coroa da vida
A igreja de Éfeso, naturalmente, não tinha passado pelas mesmas tribulações que a igreja de Esmirna. Pelo contrário, ela se tornara importante, influente, e uma das mais famosas do mundo. No entanto, mereceu repreensão do Senhor por ter abandonado o seu primeiro amor. Já a igreja de Esmirna era atribulada e pobre, e ainda teria de sofrer, pois alguns membros seriam presos e colocados à prova, culminando numa tribulação de dez dias. Para com ela não houve nenhuma censura da parte do Senhor Jesus. Se a igreja de Éfeso tivesse sofrido as tribulações que Esmirna sofreu não teria abandonado o seu primeiro amor. Talvez essa seja a principal razão porque Paulo disse: "... mas também nos gloriemos nas próprias tribulações..."
Quantos dez dias de tribulação, podem significar tanto um curto prazo ou um período limitado de tempo. A Tribulação referida pode ter sido a perseguição implacável do imperador Domiciano, que aconteceu num período breve de tempo. Foi, porém, extremamente cruel.
"... Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte" (Apocalipse 2.10-11).
A fidelidade faz parte do caráter daqueles que nasceram de novo e, por isso mesmo, eles são moradas do Espírito de Deus. É nas tribulações que a fidelidade fica transparente, pois é muito fácil ser fiel quando as coisas vão bem. O Senhor Jesus tinha motivos para considerar essa igreja fiel, e até estimulá-la a continuar assim até a morte, uma vez que as provações por que ela tinha passado testificavam a seu respeito.
Entretanto, não é suficiente ser fiel apenas durante um tempo, ou a maior parte dele, mas durante todo o tempo, até a morte! Este é o requisito para a vitória total e a conquista da coroa da vida.
Que Deus os abençoe abundantemente!
Autor/data:
Bispo Macedo
Sexta-feira, 14 de Março de 2003
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Davi, ao que parece, não teve um coração constante diante de Deus.
11.1 DAVI FICOU EM JERUSALÉM. O capítulo 11 registra o pecado e queda trágicos de Davi. Ao invés de ir adiante do seu exército na batalha, conforme fizera antes, Davi ficou em Jerusalém. Foi tomado de uma indolência que não demorou a leva-lo ao colapso moral e espiritual. Sua vida de conforto e luxo como rei desenvolveu nele a autoconfiança e a imoderação. Nesse tempo, ele deixou de ser um homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14). Davi, deste modo, caindo da graça (cf. Gl 5.4), é uma advertência a todos os crentes: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (1 Co 10.12).
11.2 VIU... A UMA MULHER. Os capítulos 11-24 registram as graves falhas espirituais de Davi e os castigos subsequentes da parte de Deus, sobre ele, pelo resto da sua vida. (1) Esse relato dos pecados de Davi e as tragédias que se seguiram na sua vida pessoal e doméstica servem como exemplo de grave advertência, não somente para Israel, como também para o crente do NT. Concernente a eventos semelhantes na época do êxodo, o Espírito Santo saliente, através do apóstolo Paulo: “tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” (1 Co 10.11). Por isso, devemos tomar todas as precauções para não desejarmos coisas iníquas, nem agir com imoralidade, nem tentar ao Senhor (cf. 1 Co 10.6-9). (2) O pecado de Davi demonstra até onde pode cair uma pessoa que se desvia de Deus e da orientação do Espírito Santo. Quando Deus inicialmente chamou Davi para ser rei, este era um homem segundo o próprio coração de Deus (1 Sm 13.14; At 13.22); ao mandar eliminar Urias e tomar a sua esposa, Davi estava desprezando a Deus e à sua Palavra (12.9, 10; cf. 1 Co 10.12). (3) Embora Davi tenha se arrependido dos seus pecados e recebido o perdão da parte de Deus, as consequências disso não foram eliminadas por Deus. Semelhantemente, um crente que venha a cometer pecados terríveis, pode receber, através da tristeza segundo Deus e o arrependimento sincero, a graça e perdão da parte de Deus. Mesmo assim, a restauração do nosso relacionamento com Deus não significa que escaparemos do castigo temporal, nem que ficaremos isentos das consequências dos pecados específicos (vv. 10, 11, 14). (4) Deus não deixou passar, nem desculpou os pecados de Davi, sob o pretexto de ele ser um mero ser humano; que seus pecados eram simples fraquezas ou falhas humanas, ou que ele, como rei, teria o direito natural de recorrer à injustiça e à crueldade. Davi não era obrigado a fazer o que fez. Mesmo na redenção imperfeita do antigo concerto, pessoas, como o profeta Samuel, continuavam leais e fiéis diante de Deus, através da graça que lhes era concedida (12.9-13, 20; 16.5-12; 24.10-25; Sl 51).
11.11 A ARCA, E ISRAEL. Urias revelou-se um homem melhor do que Davi. Seus atos eram fruto da sua dedicação a Deus e da sua lealdade fraterna aos que lutavam na batalha do Senhor. Pagou com a vida o preço da sua dedicação.
11.14, 15 PARA QUE SEJA FERIDO E MORRA. Ao invés de confessar seu pecado, Davi resolveu matar Urias, para então tomar a esposa deste. As palavras que o aposto João aplicou a Caim e a todos os demais homicidas (cf. 1 Jo 3.12-15) também se aplicam a Davi nessa ocasião: “Qualquer que aborrecer a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1 Jo 3.15). Davi poderia ser restaurado somente através do arrependimento sincero, de todo o coração, diante de Deus (ver cap. 12; Sl 51).
11.27 ESSA COISA... PARECEU MAL AOS OLHOS DO SENHOR. Os pecados que Davi cometera: adultério, homicídio a sangue frio e o encobrimento hipócrita de tudo, eram um mal horrendo aos olhos de Deus. Davi se tornara réu da quebra do sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo mandamentos (Ex 20.13-17). Seus pecados eram ainda mais graves, porque ele era pastor do povo de Deus (5.2) e responsável pela administração da justiça e da retidão em Israel (8.15).
12.9 DESPREZASTE A PALAVRA DO SENHOR. O profeta Nata declarou que Davi, ao cometer adultério, homicídio e dolo, era culpado de desprezar “a palavra do Senhor” e de desprezar o próprio Deus (v. 10). “Desprezar” (hb. bazah) significa tratar com menosprezo e fazer pouco caso. Mediante seus atos, portanto, Davi estava declarando que Deus não era tão importante, nem digno de amor e consagração. (1) Semelhantemente, na igreja hoje, obreiros que venham a cometer adultério revelam assim que não têm apreço por Deus e sua santa Palavra. Tratam com desprezo o evangelho e o sangue de Cristo, como se fossem coisas vulgares, e que não merecem sua fidelidade. (2) As Escrituras mostram que um servo de Deus que comete adultério, desqualifica-se para o ministério (1 Tm 3.2)
12.10 NÃO SE APARTARÁ A ESPADA JAMAIS DA TUA CASA. Por Davi desprezar a Deus e ordenar a morte de Urias, para tomar sua esposa, Deus o julgou e à sua família, sob a forma de violência, conflito e homicídio (i.e., a espada) pelo restante da sua vida (aproximadamente vinte e cinco anos). As Escrituras registram pelo menos quatro reveses que resultaram desse castigo: a morte da criança (v. 14), o assassinato de Amnon por Absalão (13.28, 29), a execução de Absalão, quando este rebelou-se contra seu pai (18.9-17) e a execução de Adonias (1 Rs 2.24, 25).
12.11, 12 ASSIM DIZ O SENHOR... EU FAREI. O terrível castigo de Davi, conforme Nata o profetizou, não foi apenas a consequência natural do seu pecado, nem Deus estava passivamente assistindo à prática daquelas coisas por Davi; pelo contrário, tratava-se da ação direta de Deus. Três vezes, Deus usou a expressão “eu farei” [oculta no futuro do verbo]: “suscitarei... o mal sobre ti”; “tomarei tuas mulheres perante os teus olhos”; “eu farei perante todo o Israel”. Davi ia sofrer atrocidades perpetradas pelo próprios filhos, inclusive o estupro da sua filha Tamar por Amnon (13.7-14) e a violação das suas mulheres por Absalão (16.22).
12.12 PERANTE TODO O ISRAEL. O castigo estipulado em Israel para o adultério e o homicídio era a morte (Lv 20.10; 24.17). Deus, porém, suspendeu a pena nesse caso, não tanto por causa do arrependimento de Davi, mas porque Ele tinha que vindicar a si mesmo e a sua justiça publicamente diante de Israel e das nações. Pelo resto da vida de Davi, este serviu como exemplo do justo juízo de Deus contra um líder espiritual que pecara extremamente.
12.13 TAMBÉM O SENHOR TRASPASSOU O TEU PECADO. O pecado de Davi foi perdoado por Deus, visto que a pena de morte e a condenação eterna foram suspensas (1 Jo 3.15). Deste modo, Davi foi restaurado à salvação e à comunhão com Deus (cf. Sl 51). Apesar disso, sua reputação ficou maculada de modo permanente, e os efeitos do seu pecado continuaram pelo resto da sua vida e da história da sua família. A experiência de Davi, uma vez perdoado e restaurado, é uma séria lição para quem pensa que o pecado é algo banal; algo que Deus simplesmente perdoa e esquece.
12.15 NATÃ FOI PARA SUA CASA. Davi reconheceu seu pecado diante de Natã (v. 13). Pouco depois, Davi se arrependeu diante de Deus e aceitou o seu castigo (ver Sl 51, para a oração da confissão e arrependimento de Davi).
12.24 BATE-SEBA, SUA MULHER. Davi usufruiu alguma vantagem dos seus pecados de concupiscência e homicídio? Tramou a morte do marido de Bate-Seba e a seguir apossou-se da mulher que cobiçara. Talvez a severidade do castigo da parte de Deus sobre Davi, nos vinte e cinco anos seguintes, deveu-se, em parte, ao fato de ele não reconhecer que não tinha qualquer direito legal ou moral para ficar com a mulher de Urias. (1) Deus proibira os reis de multiplicarem esposas (Dt 17.17) e (2) Davi desobedecera a vários dos dez mandamentos, nesse episódio. Por isso, Deus declarou: “não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto... tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher” (v. 10).
13.1 TAMAR... AMNON. A série de narrativas dos capítulos 13-22 evidencia o cumprimento do propósito de Deus, suscitando o mal contra Davi. (1) O capítulo 13 registra o primeiro resultado dos pecados de Davi, de concupiscência, adultério e homicídio (cf. Gl 6.7). O incesto e o homicídio ocorreram dentro da sua própria casa, quando a concupiscência de Davi logo irrompeu no seu filho Amnon. (2) Uma vez que Davi arruinou a felicidade do lar de Urias, Deus arruinou a felicidade do lar de Davi. Muitas vezes, Deus permite grandes sofrimentos sobre o transgressor, para que este ou esta temam a Deus e se desviem do pecado (cf. Nm 14.20-36).
13.21 DAVI... MUITO SE ACENDEU EM IRA. Davi ficou muito irado ao saber do estupro da sua filha, pelo seu filho primogênito (1 Cr 3.1). Mesmo assim, não repreendeu, nem castigou Amnom, conforme deveria ter feito (ver Lv 20.17). (1) A imoralidade sexual do próprio Davi com Bate-Seba enfraqueceu, abalou e eliminou sua própria capacidade de disciplinar seus filhos e dirigir seu próprio lar. Por Davi ser culpado no assunto (ver Pv 6.32, 33), não teve autoridade nem moral, para repreender seu filho. Seu próprio mau exemplo destruiu sua influência moral entre os que estavam sob o seu teto. (2) Segundo o novo concerto, os ministros da igreja devem ser exemplos de santidade, de modo que ao falarem contra o pecado, não sejam passíveis de repreensão, por comprometerem os padrões de Deus revelados na sua Palavra (1 Tm 3.1-13).
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Tua Graça me basta parte II
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Tua Graça me basta
Tua Graça me Basta
Ministério Toque no Altar
Eu não preciso ser reconhecido por ninguém,
A minha glória é fazer com que conheçam a ti.
E que diminua eu pra que tu cresças, Senhor, mais e mais.
E como os serafins que cobrem o rosto ante a ti,
Escondo o rosto pra que vejam Tua face em mim,
E que diminua eu, pra que Tu cresças Senhor, mais e mais...
Refrão: { 1X }
No Santo dos santos a fumaça me Esconde, só teus olhos me vêem.
Debaixo de tuas asas é o meu abrigo, meu lugar secreto,
Só tua graça me basta e tua presença É o meu prazer.
Eu não preciso ser reconhecido por ninguém,
A minha glória é fazer com que conheçam a ti.
E que diminua eu pra que tu cresças, Senhor, mais e mais.
E como os serafins que cobrem o rosto ante a ti,
Escondo o rosto pra que vejam Tua face em mim,
E que diminua eu, pra que Tu cresças Senhor, mais e mais...
Refrão: { 3X }
No Santo dos santos a fumaça me Esconde, só teus olhos me vêem.
Debaixo de tuas asas é o meu abrigo, meu lugar secreto,
Só tua graça me basta e tua presença É o meu prazer.
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Tua presença... Tua presença é o meu prazer!
Refrão: { 1X }
No Santo dos santos a fumaça me Esconde, só teus olhos me vêem.
Debaixo de tuas asas é o meu abrigo, meu lugar secreto,
Só tua graça me basta e tua presença É o meu prazer. { 2X }
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Por que pessoas se desviam?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
A chave da felicidade
Se a família não for bem constituída é muito difícil o cristão sustentar sua fé. Vivemos num mundo de mentiras, enganos, ilusões e tudo o mais que agride a pureza de nossa fé. O nosso lar é o único lugar do mundo onde os seus membros se amam e se respeitam mutuamente por viverem dentro do contexto da Palavra. Ela torna possível a convivência dentro do parâmetro disciplinar do Reino de Deus. Se fora de casa não há respeito com nossa fé e temos de enfrentar situações desagradáveis, tais como injustiças, perseguições, calúnias, pilhérias, pelo menos dentro de casa temos como refazer nossas forças espirituais na comunhão com uma família de Deus. O nosso lar passa a ser um pedacinho do céu aqui na Terra.
Nossa casa torna-se um abrigo físico da fé que trazemos no coração. A família constituída pela ação do espírito de Deus é a chave da vitória do convertido. Poderíamos ir até mais além: a felicidade humana está assentada nestes três pilares:
1) Crença no Senhor Jesus como Único Senhor e Salvador, seguido do batismo no Espírito Santo;
2) Ter a Bíblia como regra de fé e conduta;
3) Ter uma família constituída por Deus.
É impossível não ser feliz estando fundamentado nesses três pontos. O Salmo 128 fala sobre felicidade humana, focalizando justamente estes três itens:
1) ¨Bem aventurado (feliz) aquele que teme ao Senhor¨ (v.1) – a fé em Deus;
2) ¨e anda nos Seus caminhos!¨ (v.1) – a Palavra de Deus como regra de fé e vida;
3) ¨Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebento da oliveira, à roda da tua mesa.¨ (v.3) – a família dada por Deus;
O homem que teme ao Senhor tem uma família constituída segundo a vontade de Deus, pois o Senhor conhece perfeitamente a sua outra metade e não vai errar quando unir os dois; ¨Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!¨ (Salmos 128.4). Caso a pessoa já seja casada e o seu cônjuge não seja temente a Deus, sugerimos que procure reconstruir o seu lar seguindo os conselhos anteriormente falados.
A Bíblia ensina que assim como a mulher é submissa ao Senhor Jesus, ela deve ser submissa ao marido, isto é, no sentido de servi-lo como sua auxiliadora e cooperadora. Esse é o sentido mais claro da submissão. Quando Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, disse-lhe: ¨far-lhe-ei uma auxiliadora¨ (Gênesis 2.18), isto é, uma pessoa que lhe auxilie. E, para estar em condições de auxiliá-lo, é preciso se submeter.
Fonte/Autor:
Bispo Edir Macedo
(27/12/2002)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que Gálatas 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.
OBRAS DA CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8, 13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (Gl 5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14). As obras da carne (Gl 5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1 Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2 Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Ex 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1 Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (ciúmes) (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1 Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos) i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (discórdias) (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2 Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresia” (facções) (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1 Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termos phonos na bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (Gl 5.21).
O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama de “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (cf. 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2 Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (alegria) (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e se Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em tos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (fidelidade) (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm 6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.25; 1 Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2 Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Ex 32.19,20).
(9) “Temperança” (domínio próprio) (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode – e realmente deve – praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
PS: Este estudo foi retirado da Bíblia de Estudo PENTECOSTAL, da Editora CPAD, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, versão revista e corrigida. As expressões entre parênteses e em negrito incluídos nos versículos no início do estudo foram retiradas da versão revista e atualizada e incluídas por mim apenas para comparação dos textos das duas versões, haja vista, muitas pessoas confundirem algumas palavras quando lêem o texto de uma versão ou outra. O sentido das expressões é o mesmo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A certeza de vitória sobre o inimigo
BISPO MACEDO
Quando o Senhor Jesus morreu no Calvário, e no terceiro dia ressuscitou, deu um golpe fatal no diabo e seus demônios, vencendo-os. Paulo, em uma de suas Cartas, diz que Cristo despojou os principados e potestades, e publicamente os expôs ao desprezo, tiunfando sobre eles na cruz.
Talvez alguém pergunte: Se o diabo foi vencido na cruz, então por que ele continua solto e atuando neste mundo, causando todo o tipo de discórdia, maledicência, falsidade, etc.?
Embora tenha sido derrotado, ele continua agindo com certa liberdade, porque a maioria das pessoas ainda não se entregaram de coração a Deus. Portanto, elas mantêm acesa a chama do pecado e da rebelião contra o Senhor. Assim, o diabo pode agir através de suas vidas, obras e atitudes.
Em razão disso, satanás leva, por enquanto, vantagens no seu propósito de destruição, uma vez que as pessoas fazem uma opção por seguí-lo. Mas aquelas que aceitaram o sacrifício de Cristo, e vivem de acordo com a Sua Palavra, já não estão na mesma condição das demais. Pelo contrário, estas também têm a autoridade e o poder de, no nome de Jesus, resistir ao diabo e vencê-lo.
A Bíblia afirma que "a nossa luta não contra é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal..." (Efésios 6.12). Quem são os principados, as potestades, e as forças espirituais do mal? O diabo, por não ser onipresente, não tendo a capacidade de estar em todos os lugares, simultaneamente, precisa de auxiliares, a fim de desenvolver o seu trabalho de roubar, matar e destruir. Esses auxiliares, que outrora viviam no céu, seguiram o diabo na sua rebelião, passando a condição de demônios, principados e potestades.
Esses agem como os ditadores, concentram toda a autoridade sobre os demais espíritos imundos. A manifestação desses demônios está restrita ao coração e à mente. Por isso, eles procuram a pessoa mais influente, mais poderosa econômica e politicamente do país, para que, através dela, possa controlar a nação e perseguir os cristãos.
Entretanto, mesmo com liberdade e atuando sobre o homem pecador, o diabo e seus demônios não têm autoridade e força suficientes para resistir àquelas pessoas, que ungidas pelo poder de Cristo, recusam-nos e não permitem que se apossem de pessoas indefesas.
As pessoas que podem fazer isto são aquelas que nasceram de novo, que foram resgatadas pelo sangue do Senhor Jesus. Sobre elas, não pesa nenhuma acusação, por isso têm autoridade e poder para vencer o inimigo.
A nossa luta de cada dia continuará a ser uma realidade, mas a certeza da vitória é nossa.