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Quero por meio deste blog poder compartilhar um pouco daquilo que gosto e penso. Compartilhar um pouco de tudo aquilo que tenho vivido e aprendido com a vida e com minhas experiências com Deus. Quero externar o que para mim significa considerar perda, o que antes era lucro, por causa daquele que me salvou. Quero aqui falar de tudo um pouco, sem entretanto, esquecer o mais importante: Cristo.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A bênção pela fé

(Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003)

BISPO MACEDO

Houve homens que Deus usou no passado que tinham um caráter excelente. É o caso de Noé. A Bíblia diz que era um homem justo e íntegro perante seus contemporâneos e andava com Deus. E, porque andava com Deus, foi escolhido e salvo, assim como toda a sua família.
Também Abraão foi um dos escolhidos. Oriundo dos semitas, isto é, de um dos filhos de Noé, chamado Sem, foi justificado e abençoado por causa da sua fé. E isto prova que o homem não é salvo por suas boas obras, se não aceitar Jesus como único Senhor e Salvador, suas boas obras não poderão justificá-lo perante Deus, nem, tampouco, salvá-lo da morte eterna.
É através da fé no Senhor Jesus, e pelo ouvir a Palavra de Deus e praticá-la que nos tornamos justificados diante de Deus.
Veja que os homens usados por Deus foram justificados e abençoados pela fé e não por obras, embora estas venham ser uma conseqüência do novo caráter que Deus nos concede, quando aceitamos Jesus no coração.
Entretanto, houve um homem que, embora herdasse a bênção de Abraão, não foi correto nas suas atitudes. Esse homem foi Jacó, que negociou com seu irmão Esaú, um prato de lentilhas, em troca do direito de primogenitura. E até a seu pai, Isaque, que estava cego, enganou, fazendo-se passar por Esaú.
Jacó significa usurpador, enganador, aquele que tira vantagem da fraqueza alheia.
Observe, leitor, que ambos agiram de modo errado. Jacó porque tomou o que não lhe pertencia, e Esaú desprezou a bênção: "Tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio ao campo Esaú e lhe disse: Peço-te que me deixes comer um pouco deste cozinhado vermelho, pois estou esmorecido... Disse Jacó: vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. Ele respondeu: Estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura? E disse Jacó: jura-me primeiro. Ele jurou, e vendeu o seu direito de primogenitura" (Gênesis 25.29-34).
Aí está o erro de muitas pessoas que se dizem cristãs; mas, não se comportam como tais, pois ainda se entregam às concupiscências dos olhos e do coração, não se importando se aquilo que desejam, conflita com a vontade de Deus. Por isso, muitas estão por aí caídas, prostradas, desanimadas, frias na fé, porque vêm desprezando a bênção espiritual, para se agarrar a bênçãos materiais.
Esaú desprezou o que era mais importante na sua vida, e seu irmão, Jacó, aproveitando a oportunidade, conquistou ilicitamente aquela bênção.
Tudo que Jacó colocava a mão prosperava; porém, ainda assim, gemeu e padeceu, sua vida foi marcada por derrotas espirituais, por causa de seu caráter mau.
Para casar-se com Raquel, a moça que ele amava, trabalhou sete anos, e no dia do casamento, seu sogro deu-lhe a irmã mais velha, Lia, como era o costume da época. Por Raquel trabalhou mais sete anos. Assim como enganou seu pai, foi enganado pelo sogro.
Se quisermos colher bons frutos amanhã, devemos plantar boas sementes hoje. E isto é uma lei fixa e Deus não vai ultrapassá-la. Veja que Jacó possuía a bênção de Abraão e de Isaque, mas mesmo assim ele padeceu. E somente depois que ele lutou com Deus, não só o caráter foi mudado, como o seu nome, para Israel.
Apenas quando há uma mudança verdadeira na vida do cristão é que ele passa a resplandecer a glória de Deus. Após o batismo no Espírito Santo, há uma transformação de caráter que passa a ser de acordo com o de Deus. Entretanto, Ele não obriga ninguém a submeter-se à Sua vontade e, mesmo tendo sido batizada, a pessoa pode entregar-se novamente às concupiscências e fazer coisas que desagradam a Deus.
Contudo, somente cairá na fé se quiser, porque o Espírito Santo passa a fazer parte da sua vida e, conseqüentemente, na hora da tentação, Ele aviva perfeitamente a mente da pessoa para as graves conseqüências; e ela só cai, conscientemente, por desejo maligno do próprio coração.

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